sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Minha primeira reportagem Ping Pong


Essa foi a minha primeira reportagem Ping Pong!


QUINZE MINUTOS COM EDMUR
Delegado aposentado vive a vida na geração saúde
Por Mariana Provazi


Nome: Edmur Galli
Idade: 79 anos
Cidade: Uberaba
Estado civil: Casado
Profissão: Delegado aposentado

Delegado aposentado, Edmur vive uma vida saudável, com alimentação balanceada e pratica esportes pela manhã. Apaixonado pela família nos conta um pouco de sua vida pessoal e profissional, sem muitas surpresas.

1. Dr. Edmur qual sua formação profissional?
Me formei na primeira turma de Direito da Faculdade de Direito do Triangulo Mineiro, onde hoje é a UNIUBE, aqui na cidade de Uberaba.
2. Como decidiu prestar o concurso para delegado?
Primeiramente fui para São Paulo, capital, atuar na área criminal do Direito, logo depois, amigos meus, da época, haviam prestado o concurso e me disseram para fazer, sendo assim logo dei um jeito de engressar no ramo, atuando no interior de SP.
3. Alguma vez o senhor se sentiu ‘encurralado’, sem saber o que fazer?
Nunca me senti assim, pois sempre buscava, em meu tempo livre, assistir às audiencias do meu tio que era Juis de Direito e com isso fui adquirindo uma certa pratica. Já como delegado no interior, buscava orientação com meus colegas para resolucionar algum caso por exemplo. Mas também deve se levar em consideração que naquela época não haviam muitos problemas como hoje.
4. O senhor teve alguma experiência bizarra?
Risos. Não, tudo era rotina, mas é claro que os colegas de fora às vezes comentavam algumas de suas experiências.
5. Alguma vez o senhor foi agredido ou ameaçado por algum detendo?
Nunca fui agredido, e nem ameaçado. As pessoas antigamente tinha medo de delegado, todo mundo respeitava. O problema na atualidade são fatores como as drogas, por exemplo o indivíduo faz uso de entorpecentes e comete abusos, por isso a profissão se tornou perigosa tanto nos grandes centros como interior.
6. Passando um pouco pra sua vida pessoal, como é o modo de vida que o senhor leva, pelo fato de não ser um idoso sedentário?
Risos. Sempre tive boa saúde, apesar de ser ex fumante. Mas procuro não ingerir comidas gordurosas, só o básico como arroz, feijão, saladas, verduras, e muita fruta.
7. Como é a história de o senhor ir às missas de bicicleta?
Ah, sou católico por influência de amigos, eles sempre iam às missas e assim comecei a ir também. Vou à missa todos os dias de bicicleta o que faz muito bem para a mente e para o corpo, mas Uberaba não é muito bom pra esse tipo de esporte, tem muita subida, mas acaba compensando na descida, risos, mas quando não vou parece que me falta algo, é como se o dia ficasse incompleto.
8. Quais animais o senhor criava em seu quintal?
Eu criava coelhos e gansos quando os meus netos eram pequenos, mas hoje eu tenho apenas as minhas plantas, adoro a natureza e gosto de plantar árvores. Aqui no quintal tenho bananeira, romã, pinha, acerola, mas tinha também abacateira e fruta do conde.
9. O senhor e sua esposa já estão de idade, como é morar no centro, um lugar de muito barulho e pouca calma?
Tem muitos anos que moramos aqui, então vai indo com o tempo você se acostuma, e a janela do meu quarto dá pro quintal, sendo assim, o barulho não me incomoda tanto.
10. Como é sua relação com sua esposa, seus filhos, e netos?
Temos uma relação harmônica. Não tem como brigar com minha esposa, e meus filhos já estão todos criados. Agora sinto muita falta dos meus netos que moram fora, a semana que eles passam comigo, é uma alegria só, não consigo nem ficar bravo com eles, risos.

Um comentário:

  1. Mariana, seu blog está muito bacana, também pretendo prestar Jornalismo aqui na UFRGS, Porto Alegre. Vou acompanhá-lo sempre que puder. Dá uma olhadinha no meu também e derepente trocamos figurinhas! Abraços!

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