sábado, 5 de setembro de 2009

Guerrilla Girls

No início do semestre fiz um trabalho sobre as Gerrillas Girls. Confiram um pouquinho dessa história e como essas 'super' mulheres interferem na sociedade.

“Guerrilla Girls”
As Guerrilla Girls se juntaram pela primeira vez em 1985, quando o museu de arte moderna de NY, abriu uma pretensa seleção do que seria arte contemporânea mais significativa daquele momento. Dos 169 artistas apenas 13 eram mulheres e todos brancos. Um grupo de mulheres fizeram piquetes (grupo de grevistas encarregados de provocar o alastramento da greve) na porta do museu, assim nasceram as GG, que logo começaram a espalhar pôsteres de protestos pelas ruas do SoHo (bairro de NY) denunciando a ausência de mulheres em suas galerias.
O nome do grupo de protestantes veio com o fato das meninas quererem chamar a atenção do público, no caso Guerrilla foi uma brincadeira relacionada às guerrilhas, no qual a principal estratégia é a ocultação e extrema mobilidade dos combatentes chamados de guerrilheiros. E a junção entre Guerrilla e Girls deve-se ao fato de serem todas mulheres feministas lutando por um mesmo ideal, a inclusão de mulheres no mundo da arte.
Seus primeiros posters, assinados como Conscience of the Art World (consciência no mundo da arte) aparecem afixados em quiosques, paredes e muros de construções de Manhattan em 1985. Também espalharam adesivos nos banheiros das casas de espetáculos com os seguintes dizeres: “Neste teatro é proibido tirar fotos, usar aparelhos de gravação e produzir peças de mulheres – a gerência”.
Essas suas formas de proceder em públicos, suscitaram a questão de que seria um retorno ao movimento feminista, que nos anos 70 introduziram mulheres artistas no mercado. Mas nos anos 80, quando o investimento em arte torna-se lucrativo, mulheres, principalmente as de cor, são excluídas, quase que completamente do mundo da arte.
Suas reinterpretações do movimento feminista com o uso dos meios técnicos da comunicação de massa e da sociedade de consumo, acabando que por atingir o objetivo de inserção na mídia.

GUERRILLA GIRLS E A SOCIEDADE

As GG não esperavam retorno pelo que faziam, só queriam um pouco de diversão com seus adversários para libertar a raiva que sentiam, queriam praticar um pouco do feminismo com novas táticas e estratégias. Foi uma surpresa quando tantas pessoas se indentificaram com elas, incluindo mulheres brasileiras, européias, japonesas, mostrando seus interesses nas atitudes e pensamentos das protestantes.
As meninas criaram mais de sessenta cartazes diversificados, analisando diferentes aspectos do sexismo e racismo na cultura em geral. Receberam vários convites para se apresentarem em museus e bibliotecas, criando assim o hábito de se apresentarem para grandes platéias.
A palavra “combate” não é exagero, pois trata-se, para elas, de ocupar, isto é, de conquistar um espaço qualificado como ideológico. Em seus primeiros trabalhos escolheram intervir nesse terreno. Radicalmente na maioria das pesquisas feministas anteriores e mesmo contemporâneas, tomavam por objeto as mulheres artistas, esquecidas e desconhecidas, retraçavam suas vidas e escreviam suas obras.

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